Um dia me disseram que pra conquistar o mundo era necessário bem mais do que só força de vontade. Era preciso união e aceitar de vez o mundo em que se vive hoje.
Aceitar que só ta pior porque alguém ta tomando conta do que é nosso.
Algum outro que não conhece, e tampouco ama a rua como a gente ama ta fazendo o que a gente deve fazer.
Nosso lugar é na rua
Quanto tempo atravessando esquinas nas quais as piores coisas nos eram mostradas: crime, drogas, armas, construções em decadência, neon, glamour, lobos em peles de cordeiro? Hoje se adaptar é necessário. Mas não é o bastante.
É preciso moldar o mundo do nosso jeito. Ao menos a rua vai ser do nosso jeito.
Ou será como algum outro, que não nós, imaginar.
É pouco. Muito pouco.
Minha imaginação vai muito mais além
Somos a voz que adentra lares em faixas sujas, falando de assuntos tão rotineiros e tão esquecidos. Somos a notícia na qual preferem dar destaque, enquanto encobrem a verdadeira sujeira do mundo. Somos a cor que a arte mata. Somos como podemos ser, mais do queriam que a gente fosse, e muito menos do que devemos ser.
Somos mais.
Somos a esperança camuflada de rebeldia, somos os que sabem que hoje tamo brigando, pra não aproveitar nada, mas pra deixar um legado. Assim como foi antes, e assim como sempre será. Somos aqueles que rejeitaram padrões antigos para estabelecer a mesma filosofia que impuseram, mas de outra forma. Da nossa forma.
Somos o Inrua.
Inrua abrange toda a forma de expressão livre, de rompimento de padrões, de quebra de rotina, de saída do clichê pra fazer cultura urbana. Essa é a nossa selva, esse é o nosso chão.
E aí...
Borá conquistar o mundo?
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